sábado, 17 de dezembro de 2016

A 16ª, ANTOLOGIA POÉTICA EM QUE PARTIC IPO

XX ANTOLOGIA  APP 2OI6, DA ASSOCIAÇÃO PORTUGUESA DE POESIA. 
... DE QUE FAÇO PARTE, COMO ASSOCIADO
Ao mesmo tempo a 16ª. em que participo.

Foto de Daniel Costa.

MONTEMOR – o - VELHO

Da cultura é espelho,
Que se reflectiu no Munda,
Montemor – o – Velho
Rio Mondego de corrente fecunda,
Oh!… Munda de outrora, banhas o concelho,
Espraiando cultura profunda
Sentida, até nos arrozais com brilho
Que nos teus poetas é explicanda,
Afonso Duarte, poeta de moldura e caixilho,
Na casa que o seu espírito comanda,
 Ereira que dos arrozais é, toalha
Biblioteca, veneranda
Tendo o poeta como evangelho
Poderá dizer-se, alma profunda!
O velho castelo, relíquia, estribilho
 Cultura museológica é de leccionanda
A recordar árabes e moçárabes, trilho!
Abade João, voz ecoando, intervinda
Montemor – o – Velho,
Vila linda!

Daniel Costa


segunda-feira, 21 de novembro de 2016

domingo, 16 de outubro de 2016

ANTOLOGIA DE SALVADOR AO BOMBARRAL



CRUZAMENTO COM O CRIME

(embora entretanto, tem saído mais Antologias em tive participação, passo a deixar a presente)

No âmbito do do primeiro, ocorrido ontem, 15/10/2016, no TEATRO EDUARDO BASÃO, no Bombarral, o Evento do Núcleo de Letras e Artes de Lisboa, foi lançada a Antologia SALVADOR AO BOMBARRAL, que participei com a recolha literária CRUZAMENTO COM O CRIME:
CRUZAMENTO COM O CRIME

Se a estrada Peniche – Lisboa, visava o transporte do pescado, daquele grande porto piscatório, para a capital, Lisboa, era mister que o produto chegasse também a outras zonas do pais e nada como o caminho-de-ferro, o transporte por excelência do princípio de século passado.

No areal da praia de Peniche, se bem me lembro, onde hoje se situa a zona portuária, ainda nos anos cinquenta, era possível detectar linhas assentes, por onde havia de circular o comboio e teriam feito parte de uma estrutura planeada para o efeito.
O projecto foi abortado e vários abegões (tratadores e trabalhadores com bois) do concelho, com os seus bois jungidos aos respectivos carros, continuaram ainda a fazer o transporte para a estação ferroviária de S. Mamede, Bombarral.
Do porto de Peniche a S. Mamede distarão cerca de quarenta quilómetros, percorridos em linha recta por entre declives vários, atravessando, uma zona a que se dá o nome de Sezaredas, um comprido cerro onde abunda a pedra e muito mato.
Podemos imaginar o quão era difícil a vida desses abegões, que tinham de se levantar de madrugado para tratar de alimentar os ruminantes. Porém, o peixe era mister chegar fresco à estação para ser expedido para diversas zonas do país.
Conheci alguns desses esforçados homens do transporte do pescado de Peniche, a quem procurei indagar pormenores.
Na mesma época, o pastor de ovelhas, Francisco Caiado, a não regular bem da cabeça, cumpria serviço militar em Lisboa. A determinada altura veio à aldeia em gozo de férias. O transporte corrente, à época, era o comboio e a estação mais próxima da aldeia da Bufarda, Peniche, era a de S. Mamede distante dali, cerca de trinta quilómetros a corta mato.
Chegada a altura de se apresentar no quartel, meteu-se a caminho para a estação, invariavelmente, a de S. Mamede, Bombarral.
Naqueles tempos, os caminhos podiam ser perigosos, podia-se calcorrear os trinta quilómetros sem se avistar viva alma. No caso dos abegões, juntavam-se sempre vários que podiam partilhar ajudas, a dominar possíveis intempéries e outros perigos, numa assinalável entreajuda.
No caso, Francisco Caiado percorria o longo e perigoso caminho sozinho. Aconteceu que em determinada zona de matagal, saltaram-lhe dois meliantes ao caminho e apontando um caso macabro: 
- Metido mais adentro do mato estava um homem morto dependurado, este mesmo fardado de militar, estremeceu e logo temeu pela sua vida.
Encolhido, sem pinga de sangue, ouviu a pergunta destes: 
- Vocemecê conhece aquele homem que está ali dependurado?
- Não!...
- Apressou-se logo a dizer!
- Então siga o seu caminho e, não diga a ninguém o que viu.
De imediato, acelerando o passo, Francisco Caiado desandou!


Daniel Costa

domingo, 19 de junho de 2016

ENCONTRO NO BAR PREGO DE OURO






ENCONTRO NO BAR PREGO DE OURO
Criei este blog, como que, a minha montra literária, postado os meus livros editados e até uma das Antologias em que venho participando.
Porém, este post é dedicado à 11ª. Cuja participação ganhei em concurso da LERARTE – Associação Internacional de Artistas e Escritores (Recife –Brasil) tendo fica entre  20 escritores num universo de 536 escritores do Espaço da Lusofonia.
A Antologia é constituída por 20 contos, ganhadores + 6 a quem a Presidente, Isabelle Valladadares, achou com qualidade de terem Menção Honrosa.
Os meus livros podem der pedidos, com a respectiva morada para:

dan.costa@zonmail.pt ou telefone 932795115.
Serão enviados sem custos de correio, para qualquer país.
O pagamento pode ser em moeda local.
Faça a sua consulta!
Daniel Costa (escritor)

 

domingo, 10 de janeiro de 2016

OS MEUS LIVROS E NONO E DÉCIMO











Estes livros podem ser pedidos ao autor DANIEL COSTA, por telemóvel (no Brasil celular), 932975115 ou Mail dan.costa@zonmail.pt

TOP SECRET OLAVO - é uma novela policial, com cenários de Portugal e Brasil. Termina na Cidade de Guarabira, Paraíba, Brasil.

O PESCADOR DE PÉROLAS, é poesia romântica.

Preço, com oferta de despesas de correio:

Dentro de cada livro, seguirá a indicação de pagamento.

Para o Brasil 50 Reais

Para Portugal 12.50 €uros